Secretário de Meio Ambiente interdita aterro sanitário em Osvaldo Cruz
Além de Osvaldo Cruz, Ricardo Salles interditou aterro também em Adamantina.
Publicado originalmente no Portal OCNET.
Parte do aterro sanitário da cidade foi interditado hoje (9) pela manhã por autoridades da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.O secretário de Meio Ambiente do Estado, Ricardo Salles e técnicos da Cetesb e Polícia Ambiental estiveram no aterro para interdição do espaço que era reservado ao depósito de restos de construção civil.
A Cetesb já havia notificado a Prefeitura para apresentação de um plano e execução de desativação daquele setor do aterro, mas o município não tinha dinheiro para efetuar as ações necessárias. O valor estimado para as providências exigidas chegava a R$ 1 milhão, segundo a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.
Assim, o espaço reservado para o depósito de restos de materiais de construção está com acesso interditado. O restante do aterro e o local onde funciona a Associação de Catadores de Recicláveis (Acroc) e onde são processados materiais recicláveis está em funcionamento.
A ação não afeta a destinação do chamado lixo comum, já que este tipo de material já é coletado e encaminhado a empresa Monte Azul, que tem aterro sanitário licenciado em área vizinha a área municipal.
A medida afeta diretamente os prestadores de serviços na área de caçambas para restos de construção.
Uma reunião acontece logo mais 16 horas entre representantes do setor e da Prefeitura. Uma empresa já apresentou junto à Cetesb pedido de licenciamento para operação em Osvaldo Cruz quanto aos materiais de construção.
Até que o licenciamento seja autorizado, a Prefeitura vai utilizar-se de equipamento próprio adquirido com recursos do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop) para processamento dos restos de construção.
Além de Osvaldo Cruz, o secretário de Meio Ambiente do Estado, Ricardo Salles, efetuou também a interdição de aterro sanitário em Adamantina.
Presença do secretário
O secretário relatou que foram emitidas notificações, multas e exigidas as adequações, ao longo dos últimos quatro anos, e nada foi resolvido no sentido de sanar os problemas e adequar o local.